Os
vasos sanguíneos são importantes estruturas para o transporte de sangue. Suas
paredes são divididas em três camadas:
adventícia , média e endotelial. A adventícia é constituída de tecido
conjuntivo fibroso na parte mais externa, a média é constituída de tecido
elástico e muscular liso com contração compulsória (hemodinâmica) e endotelial
mais interna que faz as trocas gasosas.
Os
vasos sanguíneos se dividem em :
Capilares
arteriais e venosos
Artérias
Arteríolas
Veias
Vênulas
As
artérias tem estrutura tubulares membranosas, paredes espessas mais elásticas
com a função de manter a pressão arterial.
CIRCULAÇÃO
FETAL
Na
circulação fetal há algumas diferenças entre a circulação normal. Existem três
estruturas que contribuem para isso: o ducto arterioso, o ducto venoso e o
forame oval. Como os pulmões do feto estão colabados, não tem como fazer a
troca de gases –hematose- C02 por O2 ou
O2 por CO2 assim são necessários outros mecanismos de funcionamento.
O
sangue oxigenado chega pela placenta pela veia umbilical e perto do fígado é
desviado pelo ducto venoso em direção a veia cava inferior ao átrio direito e a
outra parte segue pelo fígado para depois ir pela veia cava inferior. Uma parte
desse sangue que chega ao átrio direito passa direto para o átrio esquerdo pelo
forame oval e uma pequena parte para o ventrículo direito. Do ventrículo
direito eles vão pela artéria pulmonar (AP) para o pulmão, porém, antes de
chegar até eles, grande quantidade é desviada pelo Canal Arterial ou ducto
arterioso direto para a Aorta
descendente, a outra parte vai para os pulmões e como estes ainda estão
colabados, apenas oxigena-os e retorna para o átrio esquerdo pelas veias
pulmonares. O ducto arterioso mais tarde nos adultos se tornará o ligamento
arterioso que liga a artéria pulmonar a artéria aorta.
O
sangue do átrio esquerdo, proveniente das veias pulmonares e do átrio direito é
bombeado para o ventrículo esquerdo de onde parte para a aorta e irriga o resto
do corpo do feto.
O
forame oval normalmente se fecha no recém nascido, ou horas antes do parto
(dependendo da espécie): há uma variação entre espécies e sem explicação lógica;
nos potros se fecha em algumas horas pós-parto enquanto que nos ovinos
pode demorar até uma semana para fechamento total.
O
sangue após irrigar os tecidos seguirá pela veia umbilical de volta para a
placenta.
PATOLOGIAS
Há
possibilidade de não fechamento do forame oval tanto quanto do ducto arterioso
o que gera uma patologia pela mistura do sangue arterial com o venoso. No
coração o problema é grave pela diferença de pressão entre os dois átrios e
grande volume de sangue que se mistura nas câmaras cardíacas. Tal mistura faz
cair a tensão de oxigênio (pela mistura dos sangues) e prejudica a oxigenação
dos tecidos corporais promovendo certo grau de cianose labial, mucosas e
extremidades (unhas e extremidades digitais nos humanos). No caso do conduto
arterioso a pressão do sangue na aorta é maior do que na artéria pulmonar e
quando ocorre fluxo nas duas, a tendência do sangue é fluir da aorta para a
pulmonar em virtude da maior pressão; assim, não há passagem de sangue venoso para
a aorta. De qualquer forma tais defeitos pós-parto podem levar a uma ausculta
cardíaca fora do padrão (presença de "sopro" cardíaco) que pode
perdurar até cerca de 10 a 15 dias em recém-nascidos de ovinos, equinos e
bovinos (o que se considera, até certo ponto, normal).
REFERÊNCIAS
DESCONHECIDO.
Circulação fetal. Acesso em http://www.famema.br/ensino/embriologia/sistemacardiovascularfetal.php.
Data de acesso: 08 abril de 2016.
DESCONHECIDO.
MOL MICROSCOPIA On LINE. Sistema circulatório. Disponível em http://www.icb.usp.br/mol/11-10-circ.html.
Data de acesso: 08 de abril de 2016.
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