Faringe
É a passagem comum de alimento e ar, revestida por membrana mucosa e circundada por músculos. Está situada por detrás das cavidades nasal e bucal, seguida caudalmente pela laringe e esôfago. Sua forma tubular serve tanto à deglutição como à respiração, e a laringo – faringe é a parte da faringe comum aos sistemas digestório e respiratório. Comunica-se com a cavidade bucal, esôfago, cavidade nasal (através das coanas), ouvido médio (através das aberturas faríngeas para as tubas auditivas) e laringe. É composta por duas cavidades, a orofaringe e nasofaringe.
Esôfago
É um tubo músculo-membranoso que se estende da faringe até o estômago para conduzir o alimento, sendo dividido nas porções: cervical, torácica e abdominal (curta). Ele começa logo após o termino da faringe e acompanha a traqueia, mas na região do pescoço ele tem um pequeno desvio para esquerda, passa pelo diafragma e fígado até chegar ao estômago no cárdia.O lume do esôfago aumenta por ocasião da passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura lisa de sua parede (movimentos peristálticos).No bovino tem um comprimento de 90 a 105 cm.
É um tubo músculo-membranoso que se estende da faringe até o estômago para conduzir o alimento, sendo dividido nas porções: cervical, torácica e abdominal (curta). Ele começa logo após o termino da faringe e acompanha a traqueia, mas na região do pescoço ele tem um pequeno desvio para esquerda, passa pelo diafragma e fígado até chegar ao estômago no cárdia.O lume do esôfago aumenta por ocasião da passagem do bolo alimentar, o qual é impulsionado por contrações da musculatura lisa de sua parede (movimentos peristálticos).No bovino tem um comprimento de 90 a 105 cm.
Bovino
Cachorro
Estômago
É um alargamento do canal
alimentar em forma de saco entre o esôfago e o duodeno (primeira porção do
intestino delgado), nele que se inicia a digestão química de praticamente todos
os alimentos, além disso ele tem função de armazenamento.. Está situado
logo abaixo do músculo diafragma e apresenta 2 orifícios: um proximal, na
transição esôfago gástrica, o óstio cardíaco e outro distal, na transição
gastroduodenal, o óstio pilórico. O estômago dos animais domésticos difere
com os hábitos nutricionais, sendo que essas diferenças não acontecem somente
na parte externa e no tamanho do órgão, mas também na composição das suas
camadas. Quanto a forma os carnívoros, suínos e equinos apresentam um estômago
unicavitário (monogástrico), enquanto nos ruminantes é pluricavitário
poligástrico). Quanto a composição, os carnívoros possuem um estômago
todo revestido por uma mucosa glandular coberta por células cilíndricas, já nos suínos, equinos e
ruminantes o estômago tem uma camada desprovida de glândulas, e ela se estende
por todo cárdia ou parte dele. As subdivisões internas do estômago são: Região cárdica, Região
pilórica e região fúndica.
Estômago
Unicavitário: Tem formato de J (por isso apresenta uma curvatura maior e outra
menor), recebe o bolo alimentar, insalivado do esôfago, e o estoca
temporariamente. O suco gástrico, secretado pelas glândulas da parede do
estômago, inicia a digestão química e enzimática do alimento. Tudo é misturado
no estômago por contração da parede muscular e, gradualmente, este bolo
alimentar é movido para dentro do duodeno. Apresentam uma mucosa glandular e aglandular (também chamada de
pró-ventricular ou esofágica). A mucosa glandular é mais escura e apresenta três tipos de
glândulas: cárdicas, fúndicas e pilóricas.
Estômago pluricavitário: Os ruminantes apresentam
um estômago pluricavitário, composto de 4 compartimentos: Rúmen,
Retículo, Omaso e Abomaso. Ocupam 3⁄4 partes da cavidade abdominal e
praticamente toda a metade esquerda. Os três primeiros apresentam uma mucosa
aglandular, sendo também chamados de proventrículos; e o abomaso é o estômago
glandular ou verdadeiro, que processa a digestão química, a custa do suco
gástrico. Rúmen, Retículo e Omaso funcionam como câmara de digestão microbiana
da celulose, realizando a digestão enzimática e mecânica dos alimentos. Ocorre
a ruminação, ou seja, partículas de alimentos que foram deglutidas “grandes”
(com pouca mastigação) voltam à cavidade bucal (através da regurgitação) para
serem remastigadas e novamente deglutidas, e assim seguirem o processo de
degradação e absorção dos nutrientes. Sequência do alimento:
BOCA – RÚMEN – BOCA –
RETÍCULO – OMASO – ABOMASO
Os pequenos ruminantes
diferem apenas no fato que o omaso tem capacidade menor que o retículo.
Rúmen: Saco imenso, que vai
do diafragma até a entrada da cavidade pélvica e apresenta uma face parietal e
outra visceral. Está dividido em dois sacos: um dorsal e outro ventral através
dos sulcos longitudinais (direito e esquerdo), sulco cranial e sulco caudal. É
a maior parte do proventrículo e toma a maior porção da cavidade
abdominal, ocupando quase todo o antímero esquerdo. A sua mucosa apresenta-se
de cor marrom escuro e com numerosas papilas grandes e cônicas. O esôfago
chega à junção entre o rúmen e o retículo, em um orifício chamado cárdia.
Internamente esses sulcos correspondem a pilares que recebem os mesmos nomes
dos sulcos. Observa-se internamente também um orifício de comunicação entre o
rúmen e o retículo chamado orifício ruminorreticular.
Retículo: É o segundo compartimento
do proventrículo, e o menor e mais cranial das 4 porções do estômago dos
ruminantes. Tem formato arredondado, situa-se entre o diafragma e o rúmen, e
funciona como uma “bomba” que envia o alimento para o rúmen, através do
orifício ruminorreticular, para ser misturado ou para ser remastigado e tem uma
mucosa em formato de favo de mel. Apresenta ainda um sulco chamado reticular
que vai do cárdia até o óstio retículoomasal, sendo essa a primeira parte da
goteira esofágica ou sulco gástrico. Este sulco conduz líquido do esôfago até o
omaso. Em caso de ingestão de corpo estranho, este poderá ocasionar a chamada
reticulite pericardite traumática, devido a sua proximidade do coração (apenas
o diafragma os separam).
Omaso (folhoso): No bovino é um órgão
esférico preenchido por lâminas musculares que se alojam em folhas, como
páginas de um livro. Nos pequenos ruminantes é menor que o retículo. Fica a
direita do plano mediano. Relaciona-se: craniodorsalmente com o fígado,
ventralmente com o retículo e abomaso e caudalmente com o jejuno. No
bovino entra em contato com a parede direita do corpo. A mucosa é guarnecida
por papilas curtas rombas que trituram as fibras antes que passem distalmente
para dentro do abomaso.
Internamente apresenta
pregas longitudinais de tamanhos variados e um sulco omasal, que se estende do
orifício reticuloomasal (onde o alimento entra) até o orifício omasoabomasal,
compondo a segunda parte da goteira esofágica ou sulco gástrico. Este sulco
gástrico conduz líquido diretamente do esôfago até o abomaso, sendo isso de
extrema importância durante a amamentação. Na junção do omaso com o abomaso
estão as pregas de mucosa, o véu abomasal, que age como válvula
para impedir retorno de material do abomaso para o omaso. É o terceiro
compartimento do proventrículo. Tem forma arredondada nos bovinos e ovóides nos
pequenos ruminantes.
Abomaso: Corresponde ao estômago
dos demais mamíferos domésticos. É o mais distal, tem forma de um saco delgado,
e situa-se no assoalho da cavidade abdominal à direita do plano mediano.
Apresenta uma mucosa glandular lisa e aveludada apresentando pregas no sentido
longitudinal, denominadas pregas espirais, além de glândulas cárdicas (confinadas
a uma área muito pequena adjacente ao orifício omasoabomasal), fúndicas e
pilóricas, e apresenta o óstio omasoabomasal e o piloro, que demarca a
junção do estômago com o duodeno (primeira porção do intestino delgado).
Fontes: http://anatomiaanimaldescritiva.blogspot.com.br/2013_07_01_archive.html
https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-imagens-anatomia-veterinaria/
Apostila de Anatomia Veterinária - FUNORTE - Prof. Daniel Herbert de Menezes Alves
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEsta legal... continuem
ExcluirEm caso de ingestão de corpo estranho, O SULCO RETICULAR poderá ocasionar a chamada reticulite pericardite traumática, devido a sua proximidade do coração (apenas o diafragma os separam)? Não entendi direito... Vcs podem me explicar melhor ? E colocar uma foto desta patologia ?
ResponderExcluirA retículo pericardite traumática é causada pela penetração no RETÍCULO de corpo estranho metálico perfurante. Este corpo estranho passa pelo sulco reticular, mas se aloja no retículo devido a presença das pregas de seu revestimento mucoso. Como o coração e o retículo são separados pelo diafragma, esse objeto pode perfurar o retículo, o diafragma e atingir o pericárdio, causando esta patologia.
Excluirimagem: http://andravirtual.com.br/fotos/1632862012foto.jpg
Entendi...
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