sábado, 12 de março de 2016

SISTEMA CIRCULATÓRIO - CARDIOVASCULAR - PARTE - 2


EXAME CLÍNICO

O exame clínico dos batimentos cardíacos é com base em palpação, percussão e auscultação. O coração é melhor auscultado debaixo da tuberosidade do olécrano (a bolinha toda preta na imagem abaixo). 
Figura 1. Indicando os locais de melhor auscultação do coração. Sendo as bolinhas de cor preta as principais.

          Para a auscultação as bulhas cardíacas são fundamentais, pois são sons gerados pelo fechamento das válvulas cardíacas. Permitindo identificar a forma normal e anormal dos batimentos cardíacos. No total são quatro bulhas. As mais importantes são a primeira e segunda bulha.
1ª bulha (S1): é gerada por fechamento das válvulas atrioventriculares esquerda e direita (mitral e tricúspide), distensão das cordoalhas tendíneas e ruído muscular da contração ventricular. É um som de longa duração e baixa freqüência. Conhecida também como ruído sistólico.
2ª bulha (S2): é gerada por fechamento das válvulas semilunares (pulmonar e aórtica), desaceleração da coluna de sangue pelos grandes vasos e repercussão do sangue contra as válvulas semilunares. Conhecida também como ruído diastólico. É um som curto de alta frequência e intenso. Tanto S1 como S2 são resultantes da sístole ventricular.
A 3ª bulha (S3): sucede em decorrência da: distensão e vibração dos ventrículos quando no início da diástole. Enchimento rápido das câmaras cardíacas pelo sangue e choque deste contra as paredes. É frequente em equinos e é conhecida como ‘ruído de preenchimento ventricular’.
4ª bulha (S4): ocorre em consequência da contração atrial e sua vibração. É denominada pré-sistólica.
Nos equinos, há a  verificação de 4 bulhas, nos cães e gatos existe a   1ª e 2ª bulha, em bovinos existe a  1ª, 2ª e 4ª bulhas.
Na imagem a baixo estão esquematizadas os locais de auscultação e localização das válvulas cardíacas. No lado esquerdo, as válvulas presentes são: a válvula semilunar pulmonar(P) que se localiza na terceira costela; válvula semilunar aórtica(A) que se localiza na quarta costela; a válvula átrio-ventricular esquerda(M) ou mitral que se localiza na quinta costela. No lado direito se localiza na quarta costela a válvula átrio ventricular direita ou tricúspide(T).


Figura 2. Indica a localização das válvulas.

                         Cateterismo
                                                       
   
Figura 3. Cateter
      O Cateterismo Cardíaco é um procedimento realizado por médicos especializados, com o objetivo de diagnosticar ou tratar várias doenças cardíacas. Através dele é possível avaliar a função do coração, visualizar as artérias coronárias (que fornecem oxigênio ao coração) e a presença de placas de gordura (estenose/obstrução), avaliar alterações no funcionamento das válvulas cardíacas e mesmo a presença de doenças congênitas. De maneira simplificada, um cateter fino e flexível é introduzido através de uma veia ou artéria periférica até o coração. Este cateter pode ter várias finalidades, como visualizar as artérias coronárias (cinecoronariografia), desobstruir placas de gordura (angioplastia), avaliar a função do coração (estudo hemodinâmico) entre outras. 

    O Cateterismo Cardíaco é realizado por médicos especializados (cardiologista intervencionista), auxiliados por enfermeiros e técnicos treinados, em uma sala (laboratório de hemodinâmica) (Figura) com aparelhos de Raios-X, monitores de eletrocardiograma e de pressão arterial, além de uma filmadora apropriada para registrar o estado em que se encontra o seu coração. O exame se inicia com a anestesia local (semelhante a dos procedimentos odontológicos) quando o paciente sentirá uma dor leve e passageira. A seguir, seu médico irá puncionar ou dissecar uma artéria ou veia na perna (virilha), no braço, ou no punho, por onde será introduzido um tubo fino e flexível chamado cateter (menor do que 0,5 cm), sendo este guiado até o coração para que se possa analisar principalmente a função do coração e o estado das artérias coronárias.



Figura 4. Cateter sendo colocado em um vaso com gordura.



            PATOGENIAS DO CORAÇÃO

         O aumento da frequência cardíaca é chamado de taquicardíaco e a diminuição da frequência é chamada de bradicardia.
A arritmia: consiste na irregularidade da frequência e do ritmo.
Hidropericardite: causa abafamento dos sons 
Hipertrofia cardíaca : causa uma maior intensidade do som.


             Insuficiênca cardíaca

A incapacidade do coração de ejetar sangue adequadamente (insuficiência sistólica), ter enchimento ventricular inadequado (insuficiência diastólica) ou apresentar uma combinação de ambas pode resultar na insuficiência. As alterações funcionais levam a um débito cardíaco reduzido e consequente hipotensão arterial, por diminuírem o volume de sangue ejetado pelo coração. Animais com insuficiência cardíaca discreta, ou deficiência diastólica, apresentam o débito cardíaco inadequado principalmente durante exercício físico ou estresses, enquanto animais com insuficiência cardíaca grave apresentam o débito reduzido até mesmo no repouso.


Figura. 5. Função anormal e normal do coração.



                 Retículo pericardite traumática 




Figura 6. Corpo estranho metálico aderido a parede do coração.


            A retículo pericardite traumática é causada pela penetração no retículo de corpo estranho metálico perfurante. Este corpo estranho passa pelo sulco reticular, mas se aloja no retículo devido a presença das pregas de seu revestimento mucoso. Como o coração e o retículo são separados pelo diafragma, esse objeto pode perfurar o retículo, o diafragma e atingir o pericárdio, causando insuficiência cardíaca e toxemia.



                TRATAMENTOS DO CORAÇÃO


                 Ponte de safena


Figura.7. Ponte de safena.

        Geralmente, essa operação é indicada para quem já enfartou e ainda possui artérias obstruídas que não podem ser corrigidas por uma angioplastia. Também é indicada para indivíduos que não enfartaram, mas apresentam lesões nas artérias e sentem dor ao realizar algum tipo de esforço.
       Para que o sangue possa circular e evitar um infarto, a cirurgia permite a construção de um “caminho alternativo”. É como se o sangue estivesse passando por um tubo e, em vez de passar pela lesão, fizesse um pequeno desvio para chegar ao outro lado e continuar seu caminho.
       Essa passagem que contorna a lesão é chamada de ponte. No procedimento é retirada parte da veia safena, que fica na perna, para fazer essa conexão. Assim, o sangue passa a utilizar o novo caminho e a oxigenação do coração está garantida




Vídeos sobre cateterismo
Passo a Passo - Implantação Cateter Venoso Central - Cão Yorkshire - VET Medical . https://www.youtube.com/watch?v=rrNCgaFkVt4
Implantação Cateter Venoso Central - Equino. https://www.youtube.com/watch?v=CRp4XtokVKw

Vídeo sobre auscultação em humanos. 
Semiologia 17 - Exame do Aparelho Cardiovascular - Parte 2/2 (Vídeo Aula). https://www.youtube.com/watch?v=NWmnE41Od6E


REFERÊNCIAS

Cardiologia: semiologia do sistema vascular. Disponível em www.veterin

ariandocs.com.br. Data de acesso 11 de março de 2016.


OLIVEIRA,  CUNHA FILHO, SANTANA ETC. Ocorrência de reticulo pericardite traumática em bovinos de abate, na região de Araguari- MG. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal. V.7, n .2, 2013
VAZ, Vínicius. Cateterismo cardíaco. Disponível em http://www.arh.com.br/site/servicos/cateterismo-cardiaco. Acesso em 12 de março de 2016.

 Slides da professora Adriana;UFPA

sexta-feira, 4 de março de 2016

SISTEMA CIRCULATÓRIO - CARDIOVASCULAR - PARTE 1



O sistema circulatório é um sistema fechado, constituído por tubos (artérias e veias) e uma "bomba", o coração. Tem como função levar nutrientes e oxigênio às células e retirar produtos do metabolismo celular, e se subdivide em Sistema Cardiovascular, constituído pelo coração e vasos (artérias e veias), e Sistema Linfático, constituído pelo baço, linfonodos, vasos e capilares linfáticos.  


      SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular dos animas domésticos é semelhante ao dos humanos sendo composto pelo coração, constituído de quatro cavidades: dois átrios e dois ventrículos, e um sistema composto por vasos sanguíneos e artérias que levam o sangue pelo corpo.
O coração é um órgão muscular oco, em um formato de triângulo.  Ele se localiza no plano mediano do corpo, no mediastino. É dividido em base e ápice. O ápice corresponde a parte pontuda e a base a parte mais larga do coração.




O sangue segue diferentes caminhos pelo corpo do animal para que possa irriga-lo todo. A classificação segundo esses caminhos são circulação pulmonar, circulação sistêmica e circulação do coração. A circulação pulmonar irriga os pulmões. O sangue pobre em oxigênio sai do ventrículo direito, segue para os pulmões pela artéria pulmonar e volta para o coração por meio da veia pulmonar rico em oxigênio no átrio direito. Na circulação sistêmica o sangue sai pela artéria aorta rico em oxigênio (ou sangue arterial) irriga o resto do corpo e voltar para o coração por meio das veias cavas superior e inferior pobre em oxigênio (ou sangue venoso). A circulação do coração irriga o próprio coração a cargo das artérias coronárias.







Cada átrio, revestido por parede fina, recebe sangue. E cada ventrículo, revestido por parede grossa, bombeia o sangue para alguma parte do corpo. Como dito mais a acima, o átrio direito recebe sangue do corpo por meio das veias cava superior e inferior, passa o sangue para o ventrículo direito e este bombeia para as artérias pulmonares direita e esquerda. O átrio esquerdo recebe sangue dos pulmões pela veia pulmonar, transmite para o ventrículo esquerdo e este bombeia para todo o corpo pela artéria aorta. Os átrios possuem apêndices chamados de aurículas. As aurículas ficam na parte mais dorsal do átrio e laterais ao tronco pulmonar.



COMPONENTES DO CORAÇÃO

O coração é constituído de várias camadas de revestimento, elas são divididas em pleura pericárdica, pericárdio fibroso, pericárdio seroso, miocárdio e endocárdio. 


O pericárdio fibroso é externo, forte, sem elasticidade, e condensa-se em ligamentos. É responsável pela mobilidade do coração. Assemelha-se a um saco, que repousa sobre o diafragma e se prende a ele. Quando o ápice do coração é ligado por meio desses ligamentos ao esterno, nomea-se esterno pericárdio ( equinos e ruminantes) e quando ligado ao diafragma é chamado de ligamento frênico pericárdio( carnívoros e suínos);
O pericárdio seroso é mais interno, elástico e composto pelo pericárdio parietal e visceral (ou epicárdico). 

O epicárdico ou pericárdio visceral está bem aderido ao coração, constituído de vasos coronários e gordura subepicárdica.
O miocárdio é uma parede intermediária de músculo estriado cardíaco involuntário.


O endocárdio é uma camada mais fina de células endoteliais. É uma fina camada de tecido composto por epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conjuntivo. A superfície lisa e brilhante permite que o sangue corra facilmente sobre ela. O endocárdio também reveste as valvas e é contínuo com o revestimento dos vasos sanguíneos que entram e saem do coração.


Na superfície externa do coração existem os sulcos coronários direito e esquerdo e os sulcos interventriculares direito (sub-sinuoso) e esquerdo(paraconal). O sulco coronário divide o coração em átrios e ventrículos enquanto que o sulco interventricular divide os ventrículos. Na superfície interna o septo interartrial e o septo interventricular separa os ventrículos.





OUTRAS ESTRUTURAS DO CORAÇÃO

O coração internamente ainda possui quatro válvulas, cordões tendinosos, músculos papilares, músculos pectíneos e trabéculas septo marginais.

Válvulas do coração

As válvulas são divididas em atrioventriculares e semilunares. Se interpõem entre átrios e ventrículos bem como nas saídas das artérias aorta e artéria pulmonar. Elas permitem o fluxo de sangue em um único sentido não permitindo que este retorne fechando-se quando o gradiente pressórico se inverte. O que regula a abertura e fechamento das valvas são as pressões dentro das câmaras cardíacas. As válvulas atrioventriculares são a mitral ou bicúspide entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo, a válvula tricúspide entre o átrio direito e o ventrículo direito.  As válvulas nas saídas das artérias são chamadas de semilunares sendo a válvula pulmonar, se for do ventrículo direito para a artéria pulmonar, e válvula aórtica se for do ventrículo esquerdo para a artéria aorta.








Cordões tendinosos

Impedem o refluxo pela válvula e ligam as partes bicúspides aos músculos papilares

Músculos papilares

Projeções da musculatura ventricular





Músculos pectíneos



Presença nos átrios



Trabéculas septo marginais

Está presente nos ventrículos e liga o septo à margem e tem como função evitar a distensão exagerada.


MOVIMENTOS DO CORAÇÃO

Para o coração bombear o sangue para o corpo é necessário os movimentos de sístole e diástole.









LINKS DE VÍDEOS SOBRE SISTEMA VASCULAR



https://www.youtube.com/watch?v=gxVRrlmSv2M



https://www.youtube.com/watch?v=7K02pJIadnA









Em breve sistema cardiovascular parte 2.


Até a próxima postagem. 



REFERÊNCIAS

DESCONHECIDO. Coração. Disponível em <http://www.auladeanatomia.com/cardiovascular/coracao.htm> Data de acesso: 02 de março de 2016.

LOPES, Deyvid. Coração. Disponível em <
http://equipeveterinariafv2010.blogspot.com.br/2010/05/coracao-fotos-de-coracao-bovino.html> Data de acesso: 02 de março de 2016.
Slides da professora Adriana.

terça-feira, 1 de março de 2016

SISTEMA DIGESTÓRIO - INTESTINO


       O Intestino dos animais é um órgão tubular muscular responsável pela digestão, absorção e defecação. Se inicia na Região Pilórica do estômago e se estende até o Ânus. Sua principal função é fazer a digestão e a absorção dos alimentos e de água. Se divide em intestino delgado e intestino grosso. Intestino delgado, se divide em duodeno, jejuno e íleo. Se inicia na região pilórica e termina na Junção com o ceco.Intestino grosso se divide em ceco, cólon e reto. Se inicia no ceco e termina no ânus.
O comprimento do intestino varia com o hábito alimentar dos animais.

Figura 1: Sistema Digestório do Equino. 

Intestino Delgado


O intestino delgado é a parte do tubo digestivo que liga o estômago ao intestino grosso. Se Inicia  no Piloro e termina no Ceco. Apresenta diâmetro menor que o intestino Grosso, com cerca de 2,5 a 10 cm, com o comprimento de 12 a 22 metros, tem capacidade de armazenagem de 20 a 50 litros. Sendo indispensável na digestão de alimento e absorção de nutrientes e águas.

Digestão Química
Tem como objetivo reduzir de forma enzimática os alimentos até que se torne produtos absorvíveis.
As principais enzimas que atuam nesse processo são produzidas no Pâncreas, na Bile e no Suco Entérico.

Absorção Nutrientes
Absorção de nutrientes se dá de forma direta de Monossacarídeos, Aminoácidos, Lipídeos, Vitaminas, Minerais e Água.

Localização:
Maior Parte do intestino delgado se localiza à direita da cavidade abdominal nos ruminantse e na maioria dos outros animais ficando mais medial.

Parede:
O Intestino delgado é revestido por quatro camadas; Uma camada serosa, mais externamente, uma muscular, uma submucosa e uma mucosa mais interna.

a-    Parede Muscular
Responsável pelos movimentos peristálticos, formandos contrações coordenadas, que resultarão na mistura do conteúdo e das enzimas digestivas intestinais. Se divide em duas camadas; uma circular, mais espessa e Interna e uma Longitudinal, mais fina  e mais externa.

b-   Parede Mucosa
A mucosa do intestino delgado apresenta vilosidades as quais tem função de absorção. Apresentam também Glândulasresponsável pela produção de suco entérico e produção de muco e tecido linfoide cuja funçao é proteção.
Divisão:  
Se divide em três partes; Duodeno, Jejuno e Íleo

a-    Duodeno
Primeira parte do intestino delgado, e liga o estomago ao jejuno. Bem curto nos equino, nos ruminantes e nos suínos. Nos carnívoros apresentam-se mais longos.

b-   Jejuno e Íleo
Essas duas partes do intestino delgado formam as alças espirais, que são altamente móveis. Estão situados na metade direita do abdome e estende-se do estômago até Pelve.
Jejuno
Maior seguimento do intestino delgado, vai do Duodeno até Íleo, formandos numerosas alças. Se localiza dorsalmente ao Cólon.
Íleo
Seguimento mais curto do intestino delgado, apresenta parede muscular bem desenvolvida e lúmen mais estreito. Liga o jejuno ao ceco.



Intestino grosso


Constituição
O Intestino grosso se estende do Íleo até o ânus. Se divide em ceco, cólon e reto. O tamanho varia entre espécies e hábitos alimentares.A função gira em torno da absorção de água. Em alguns animais, como nos equinos,  o intestino grosso tem função digestiva.   
A parede do intestino se divide em; mucosa, submucosa, muscular e serosa. Parede mucosa não apresenta vilosidades, apresenta criptas intestinais e um grande numero de células caliciformes produtoras de muco. A parede submucosa é formada de tecido conjuntivo, vasos, nervos e linfonodos. A parede muscular se divide em quatro camadas e são responsáveis pelos movimentos peristálticos. Uma camada longitudinal fina externa, uma camada circular espessa Interna, uma camada longitudinal fina externa e uma camada circular espessa interna que forma a musculatura do esfincter anal externo. A camada serosa é a continuação do peritônio.
a) Ceco
            Nos equinos, apresenta formato de vírgula, chegando a medir cerca de 1,5 metros,  tornando-se bem mais desenvolvido quando comparado com os cecos do bovinos. Nos bovinos seu formato é arredondado.
            Nos equinos, se localiza a direita no plano mediano, indo da região Ilíaca até assoalho do abdome.
Apresenta duas valvas: a valva íleo-cecal  que liga o íleo ao ceco e valva ceco-cólica, que liga o ceco ao cólon maior.
Se divide em base, caudal e dorsal, em corpo, caudal e ventral e ápice, que fica livre.
Constituição: 4 tênias longitudinais
Na face direita do ceco tem-se a parede abdominal direita, o diafragma e o fígado.
Na face esquerda, tem-se o cólon esquerdo e o terminal e o intestino delgado.

b) Cólon
o cólon do intestino grosso se inicia no orifício ceco-cólico e se estende até reto. Se divide em cólon maior ou ascendente, cólon menor ou descendente e cólon transverso.
O formato e o arranjo do cólon são diferente entre as espécies
Os carnívoros apresentam os cólons,  ascendente, transverso e descendente, mais curtos.
Os ruminantes e suínos, apresentam esses cólons de forma espiralados.
Cólon maior Se estende do orifício ceco-cólico ao cólon transverso, se divide em 4  partes  distintas: O cólon ventral direito, o cólon ventral esquerdo, o cólon dorsal esquerdo e o cólon dorsal direito. 
Cólon transverso é a continuação do cólon Maior. É estreito e curto e estende-se dorsalmente para a esquerda.
Cólon menor Porção do intestino grosso que liga o cólon transverso ao reto. É mais longo que o cólon transverso.

c)  Reto
            É a porção final do intestino grossos, se estende da entrada da pelve até o ânus. Localiza-se dorsolateralmente à parede pélvica, ventralmente diferem entre os sexos. Nos machos ficam a bexiga, os eferentes, as glândulas anexas e a uretra. Nas fêmeas o útero, a vagina e a vulva.
            Pode distender mais que os cólons, formando reservatório de produtos que irão ser excretado. Apresentam glândulas secretoras de muco usado para lubrificar o bolo fecal e o ânus na hora da defecação.

d) Ânus:



Se localiza abaixo da incersão da cauda. É caracterizado por esfíncteres musculares externo e interno.
Displaying intestino_equino (1)b.jpg

Displaying intestino_cao (7)b.jpg


Displaying intestino_ruminante (2)b.jpg


REFERÊNCIAS 


Google imagens. Disponível em <https://www.googleimagem.com>. Acessado em 29 de fevereiro de 2016.

Banco de imagens . Disponível em <https://bloganatomiaveterinaria.wordpress.com/2014/09/10/banco-de-imagens-anatomia-veterinaria/>.Acessado 04 de março de 2016.